O Brasil acaba de dar um passo histórico para a cultura eletrônica! O Ministério do Trabalho oficializou a profissão de "trancista" na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO). A medida, publicada no Diário Oficial da União, reconhece formalmente os DJs especializados em trance como profissionais regulamentados.
O que muda com o reconhecimento?
A inclusão na CBO traz diversos benefícios para os profissionais do gênero:
- Possibilidade de registro formal em carteira de trabalho
- Acesso a direitos trabalhistas como férias e 13º salário
- Maior valorização profissional no mercado
- Facilidade para emissão de notas fiscais como prestador de serviço
Um marco para a cena eletrônica brasileira
O trance sempre teve uma cena pulsante no Brasil, com festivais dedicados e uma legião de fãs fiéis. Agora, os DJs que se dedicam ao gênero ganham status de profissionais reconhecidos pelo governo.
"Essa regulamentação é um sonho que se concretiza", comemora DJ Takta, um dos pioneiros do trance psicodélico no país. "Sempre lutamos pelo reconhecimento da nossa arte, e agora temos nosso lugar garantido no mercado de trabalho."
Como funciona a nova classificação?
Segundo a Portaria nº 1.109, o trancista está enquadrado na família "Profissionais do espetáculo e das artes". As principais atribuições incluem:
- Seleção e mixagem de músicas
- Criação de sets musicais
- Performance ao vivo em eventos
- Produção de trilhas sonoras
O reconhecimento oficial chega em um momento de crescimento da cena trance no Brasil, com festivais como Universo Paralello e PsyBrazil atraindo milhares de pessoas anualmente.
