
Imagine um palco onde o talento brota dos dedos de jovens músicos, cada nota uma história contada sem palavras. Foi exatamente isso que aconteceu na última terça-feira (29) na Escola de Música e Artes (EMA) de Presidente Prudente.
Não foi só mais um evento qualquer — a casa ficou pequena para tanta emoção. De um lado, alunos disputando o Concurso de Instrumentistas com unhas e dentes (ou melhor, com arcos e teclas). Do outro, o público vibrando como se estivesse num show de rock, só que de graça e com muito mais classe.
Quando a homenagem vira lição
Ah, mas tem mais! A noite tinha um tempero especial: uma justa homenagem ao mestre Zelmo Denari. O pianista, que já fez os prudeintenses suspirarem ao piano por décadas, ganhou seu momento de glória. E olha que coisa linda — quem prestava tributo eram justamente os herdeiros artísticos do seu legado.
"É como se a música tivesse criado raízes aqui", comentou uma senhora na plateia, enxugando discretamente os olhos. Difícil discordar.
Os números que impressionam
- Mais de 30 alunos inscritos
- Categorias divididas por instrumentos e níveis
- Jurados com olhos (e ouvidos) afiados
- Um público que lotou o auditório
E não pense que foi só bater palminha e ir embora. Os competidores suaram a camisa — ou melhor, os dedos — em performances que iam do clássico ao contemporâneo. Teve de tudo: desde Bach até aquela levada brasileira que faz o pé mexer sozinho.
Por que isso importa?
Num mundo onde os jovens são medidos por likes e seguidores, eventos como esse mostram que talento real ainda tem espaço. A EMA, diga-se de passagem, tá de parabéns. Não só ensina técnica, mas planta cultura — e colhe artistas completos.
Quem viu, viu. Quem perdeu... bem, fica a dica para o ano que vem. Afinal, como diria o velho Denari (ou quase): "Em Presidente Prudente, a boa música nunca sai de moda".