
Pois é, pessoal! O governo baiano resolveu botar a mão na massa — e no bolso — para valorizar quem realmente faz a cultura pulsar no estado. Numa jogada mais do que necessária, acaba de anunciar o edital Ouro Negro 2026, um pacote de incentivo que vai destinar nada menos que R$ 4,5 milhões para os blocos afro e afoxés. A notícia, fresquinha, veio direto do Palácio de Ondina nesta quinta-feira (26).
E olha, não é pouca coisa. A verba, que é quase 30% maior que a do último edital, vai ser dividida em duas categorias principais. Uma para os blocos afro (R$ 3,5 milhões) e outra para os afoxés (R$ 1 milhão). Cada grupo selecionado pode receber até R$ 150 mil. É grana que, sem dúvida, vai fazer uma diferença danada na produção dessas agremiações que são a alma do Carnaval da Bahia.
Mais do que dinheiro: um reconhecimento histórico
O governador Jerônimo Rodrigues não economizou nas palavras durante o anúncio. Para ele, essa iniciativa vai muito além de um simples repasse financeiro. "É uma forma de corrigir uma dívida histórica", afirmou, com a convicção de quem conhece a importância desses grupos. E de fato, quem já viu um Ilê Aiyê ou um Filhos de Gandhy desfilar sabe que não se trata apenas de festa — é resistência, é memória, é identidade cultural escancarada nas ruas.
As inscrições? Ah, elas começam em outubro — mas ainda sem data específica. O secretário de Cultura, Emanuel Lopes, prometeu agilidade no processo, que será totalmente online. A expectativa é que, com mais recursos, os grupos possam investir em coisas essenciais: figurinos de cair o queixo, alegorias que contem histórias e, claro, uma estrutura de som que faça o coração vibrar no ritmo dos atabaques.
O que esperar para o Carnaval 2026?
Com esse fôlego financeiro, a próxima festa de momo promete. Imagina só: os tradicionais blocos do centro histórico e do circuito Dodô com ainda mais força e brilho. É cultura viva ganhando o palco das ruas, mostrando porque a Bahia é, sim, incomparável.
Detalhe importante: o edital também prevê contrapartidas sociais. Ou seja, os grupos precisarão desenvolver ações nas comunidades onde estão inseridos. É a cultura gerando frutos o ano inteiro, não só nos quatro dias de folia. Uma sacada inteligente, que multiplica o impacto do investimento.
E aí, o que acham? Parece que finalmente estão dando o devido valor às raízes que sustentam nossa maior festa. Vamos acompanhar de perto — porque quando a cultura negra ganha força, todo mundo sai ganhando.