Quem pensa que a folia carnavalesca fica guardada no armário até fevereiro precisa conhecer Búzios neste fim de semana. A coisa vai ficar quente — e com um gostinho de verão que já antecipa — com a chegada do tão aguardado bloco Não Tem Água na Moringa. A festa, que já virou tradição na região dos Lagos, promete sacudir as ruas do balneário no sábado, 27 de setembro.
E não é brincadeira não. A concentração tá marcada para as 14h, bem na altura da Rua das Pedras, ponto turístico badalado da cidade. Dali, o cortejo segue animado, embalado por marchinhas clássicas e aqueles hits que todo mundo canta junto, mesmo sem saber a letra direito. Uma verdadeira celebração da cultura popular, sabe?
Mais do que uma festa: um recado importante
O nome do bloco, claro, não é por acaso. "Não Tem Água na Moringa" é uma divertida — porém séria — alusão à crise hídrica que já afetou a região. É aquela coisa: a gente ri para não chorar, mas sem esquecer da responsabilidade. A iniciativa partiu de moradores locais, uns verdadeiros fãs de Carnaval que não aguentavam esperar o ano todo pela folia.
"A gente queria trazer alegria, mas também plantar uma sementinha de conscientização", comenta um dos organizadores, que prefere não se identificar. "É uma forma leve de lembrar que água é um bem precioso, principalmente num lugar como o nosso." E olha, a ideia pegou mesmo.
O que esperar da folia?
Prepare o figurino! A expectativa é que a festa reúna centenas de pessoas, entre turistas e buzianos de carteirinha. A organização recomenda:
- Levar sua própria caneca ou copo reutilizável para reduzir o lixo.
- Usar protetor solar e se hidratar bastante (a ironia é proposital, mas a saúde é séria).
- Ir com disposição para cantar, dançar e fazer novos amigos.
A prefeitura de Búzios, aliás, deu total apoio ao evento. Vai ter esquema especial de trânsito e segurança para que tudo transcorra na mais perfeita ordem. Porque folia combina com paz, não é verdade?
E aí, animou? Se você tá por perto ou planeja uma visitinha à região dos Lagos, anota aí: é uma oportunidade de ouro para experimentar o melhor do nosso calor humano e da nossa irreverência. Afinal, quem disse que precisa ser fevereiro para soltar o grito de "Ó, abre alas que eu quero passar"?
