
Neymar Jr., o astro do futebol que nunca passa despercebido, está novamente no centro das atenções — e não foi por um gol espetacular. Dessa vez, o assunto é mais espinhoso: gramados sintéticos. O jogador soltou o verbo e a coisa pegou fogo, virando um debate nacional.
O estopim da confusão
Durante uma entrevista descontraída — daquelas que parecem conversa de bar —, Neymar soltou: "Jogar em sintético é pedir pra se machucar". Pronto. Foi o suficiente para dividir opiniões como uma faca quente no manteiga. De um lado, torcedores e alguns colegas de profissão batendo palmas. Do outro, donos de clubes e especialistas torcendo o nariz.
O que diz a ciência (e os pés dos jogadores)
Você já pisou num gramado artificial daqueles modernos? Parece um tapete fofo, mas segundo estudos — e aqui a coisa fica séria —, o impacto nas articulações pode ser até 30% maior. Trinta por cento! É como pular de um meio-fio repetidamente versus cair num colchão.
Mas espera aí, não é tão simples:
- Custo de manutenção? O sintético vence fácil — sem regar, sem cortar, sem buracos na temporada de chuvas
- Disponibilidade? Pode jogar 24/7, chuva ou sol
- E aí entra o dilema: economia x saúde dos atletas
O lado dos clubes — a matemática cruel
Num país onde estádios viram elefantes brancos pós-Copa, a conta não fecha. Um gramado natural top de linha custa cerca de R$ 2 milhões por ano só pra se manter verdejante. O sintético? Uma fração disso. "É escolher entre o ideal e o possível", confessou um dirigente que preferiu não se identificar.
E no meio disso tudo, os jogadores — aqueles que efetivamente arriscam os ligamentos — ficam com a pulga atrás da orelha. Será que vale a pena economizar nos gramados e gastar mais em fisioterapia depois?
O que dizem os especialistas
Conversamos com três ortopedistas especializados em esportes. Dois foram taxativos: "Para atletas de elite, o risco é inaceitável". O terceiro, mais ponderado, sugeriu: "Talvez a solução esteja em tecnologias híbridas ainda em desenvolvimento".
Enquanto isso, nas categorias de base pelo Brasil afora, crianças jogam em campos de terra batida ou sintéticos de terceira geração — ironicamente, justo onde surgem os futuros Neymares do país.
E você, o que acha? Progresso tecnológico ou preservação da essência do jogo? A discussão está só esquentando...