Flamengo em Crise: Desgaste Físico dos Convocados Preocupa Técnico e Torcida
Flamengo: desgaste físico pós-FIFA preocupa

Ah, a data FIFA… para alguns clubes é uma maravilha, uma vitrine. Para o Flamengo, desta vez, parece mais um pesadelo logístico disfarçado de honraria. Não me entendam mal – ter jogadores na seleção é um orgulho. Mas a conta chegou, e ela é salgada.

O técnico Tite, coitado, deve estar com os cabelos em pé. Ele praticamente perdeu oito titulares para seus respectivos países. Oito! É meio time, gente. E não foram só para uns amistosos ali do lado, não. Wevertom, por exemplo, foi parar no Cazaquistão. Sim, você leu certo. Cazaquistão.

Quilometragem acumulada: um problema real

Pensem na logística disso: é avião, fuso horário, clima diferente, comida diferente… o corpo desses atletas sente, e muito. Eles não são máquinas, por mais que a gente às vezes esqueça. O desgaste é físico, claro, mas também mental. Uma loucura.

O que preocupa mesmo é o efeito cascata. O calendário não perdoa: Brasileirão, Libertadores… é jogo atrás de jogo. Chega uma hora que o músculo cansa, a mente falha, e a lesão aparece. É quase uma equação matemática da desgraça.

Quem mais rodou o mundo?

  • Wevertom: Brasil x México (Texas, EUA) e Brasil x Cazaquistão (Cazaquistão).
  • Viña: Uruguai x México (Denver, EUA) e Uruguai x Costa Rica (Montevidéu).
  • De la Cruz: Mesmo roteiro de Viña pelo Uruguai.
  • Allan: Brasil Sub-23 – uma maratona de jogos.
  • Lorran: Brasil Sub-20 – também com agenda lotada.

Não é brincadeira. É cansaço acumulado na veia. Enquanto isso, no Ninho do Urubu, Tite precisa remendar um time para não perder o ritmo no campeonato. Apostar nos reservas não é má ideia, mas é um risco. O time titular precisa de descanso, mas o calendário é um carrasco.

No fim das contas, é um mal necessário. Ter jogadores convocados é sinal de qualidade, mas que dói no curto prazo. A torcida rubro-negra torce para que todos voltem inteiros – e logo. Porque o show não pode parar.