
Quem disse que para subir no pódio é preciso ter equipamentos caros ou academias luxuosas? Um grupo de capixabas provou que o próprio corpo é a melhor ferramenta — e com maestria! Na última semana, esses guerreiros modernos arrasaram no Campeonato Brasileiro de Calistenia, realizado em São Paulo, e trouxeram medalhas para casa.
Entre flexões que desafiam a gravidade e barras que pareciam brincar com a física, os atletas do Espírito Santo fizeram bonito. Três deles, pra ser exato, subiram no pódio como se estivessem escalando degraus de um playground — só que com muito mais suor e glória.
O ouro veio com suor (e muita elasticidade)
O destaque ficou por conta de João Silva (nome fictício, porque heróis também merecem privacidade). O cara simplesmente dominou a categoria "freestyle" com movimentos que mais pareciam coreografia de dança contemporânea — só que em barras fixas. Quem viu jurou que ele tinha molas no lugar dos tendões!
Não foi moleza, claro. Treinos começavam antes do sol nascer e terminavam quando a lua já estava alta no céu. "Tem dia que o corpo pede arrego, mas a mente não pode fraquejar", confessou um dos medalhistas, esfregando as mãos cheias de calos como troféus invisíveis.
Prata e bronze: vitória em dupla
Se João roubou a cima no ouro, a dupla Maria Oliveira e Carlos Mendes (também pseudônimos — estamos no Brasil, né?) dividiram holofotes nas categorias de "strength" e "dynamic". Ela, com uma força que desmentia seu 1,60m de altura; ele, executando giros que fariam um patinador artístico corar de inveja.
"A gente treina na praça mesmo, improvisando com o que tem", contou Maria, enquanto esticava os braços como quem já está pensando na próxima competição. O piso irregular e os olhares curiosos de quem passava viraram aliados — afinal, na rua é onde a verdadeira resistência se forma.
Calistenia: o esporte que virou febre
Pra quem não sabe (e muita gente ainda não sabe!), calistenia é aquela arte milenar de usar o peso do próprio corpo como resistência. Nas ruas de Vitória, já virou quase tradição ver grupos se reunindo para treinar entre uma conversa e outra.
Os resultados desse campeonato? Só confirmam o que os praticantes já sabiam: o Espírito Santo está criando uma geração de atletas que fazem da simplicidade sua maior arma. E agora, com medalhas no peito, quem sabe não inspiram mais gente a trocar o sofá pelas barras do calçadão?
Ah! E já tem rumor de que a próxima competição nacional pode até rolar aqui — seria justo, não? Enquanto isso, os campeões capixabas seguem treinando... porque descansar, só depois que o próximo pódio estiver garantido!