Pois é, meus amigos... o mundo da bola não cansa de nos surpreender. Num daqueles lances que só o futebol é capaz de proporcionar, o astuto Carlo Ancelotti — sim, o italiano que todo mundo tá de olho — resolveu puxar da cartola um nome que não estava na boca de absolutamente ninguém. Vitinho, do Botafogo. Você leu certo.
O que aconteceu? Bom, a vaga aberta pela ausência de Vanderson, lateral do Monaco que cortou a temida lesão muscular, precisava ser preenchida. E Ancelotti, com aquela cara de paisagem que só ele tem, não chamou um nome óbvio, um suposto ‘superfavorito’. Preferiu ir atrás de um talento que vem, discretamente, mostrando serviço no Brasileirão.
Quem é Vitinho?
Pode ser que seu primo torcedor fanático já soubesse, mas pra maioria das pessoas, o nome soou como uma bela surpresa. Meia ofensivo, jovem — tem apenas 24 anos — e com uma técnica apurada que vem fazendo a diferença no Botafogo. Não é todo dia que um jogador de um clube não tão midiático assim recebe uma oportunidade dessas. A torcida alvinegra, claro, enlouqueceu. Quem não ficaria?
E aí a gente se pergunta: será que foi só uma escolha por conveniência, pra tapar um buraco? Ou o ‘Professor’ Ancelotti realmente enxergou algo especial no garoto? Algo que talvez a gente, de fora, ainda não tenha percebido direito.
O que isso significa para a Seleção?
Mudanças. Novos ares. Ancelotti parece disposto a quebrar certos padrões — e isso, convenhamos, é no mínimo intrigante. Em vez de recorrer aos ‘de sempre’ das listas anteriores, ele arrisca. Sinal de que a nova era da Canarinho pode ser mais experimental do que se imaginava. E, cá entre nós, depois de tempos tão cinzentos, uma dose de surpresa não faz mal a ninguém.
Resta agora torcer para que Vitinho — longe dos holofotes excessivos — consiga mostrar em campo porque foi lembrado. A responsabilidade é grande, mas oportunidades assim não surgem todo dia. E no futebol, como na vida, às vezes é a chance inesperada que muda tudo.
