Críticas no Cinema: Quando os Filmes Atacam a Plateia e Viram Polêmica
Filmes que atacam a plateia: arte ou provocação barata?

Você já saiu de uma sessão de cinema se sentindo... atacado? Não, não é exagero. Algumas obras parecem ter sido feitas justamente para cutucar a plateia com um graveto afiado — e olha que isso pode ser bom (ou não, depende do seu estômago).

O cinema, essa máquina de sonhos, às vezes vira pesadelo proposital. Diretores como Lars von Trier ou até mesmo nosso querido Glauber Rocha não tinham medo de chocar. Mas será que ainda existe espaço para esse tipo de provocação em 2024?

O Espetáculo Que Virou Confronto

Lembra daquele filme que deixou metade do teatro aplaudindo de pé e a outra metade xingando no corredor? Pois é. Enquanto blockbusters brincam de seguro, algumas produções preferem jogar gasolina na fogueira.

  • "A Batalha do Passinho" (2023): Documentário que virou treta nas redes por misturar dança e política
  • "O Banquete": Adaptação nacional que escancarou desigualdades de forma quase cruel
  • "Terra em Transe 2.0": Releitura moderna que dividiu até os críticos mais experientes

E não é só conteúdo não — a forma também ataca. Close-ups que invadem seu espaço pessoal, sons distorcidos que arranham os tímpanos... Alguns cineastas parecem dizer: "conforto? Isso você encontra no sofá de casa".

Entre o Genial e o Insuportável

O crítico Marcelo Janot, conhecido por suas análises ácidas, me contou numa entrevista: "Hoje, quando um filme me deixa irritado, eu fico feliz. Pelo menos não dormi". Faz sentido? Talvez. Num mundo de algoritmos e enlatados, a raiva pode ser mais autêntica que o contentamento pasteurizado.

Mas cuidado: tem provocação que é só mimimi de artista querendo chamar atenção. Difícil é separar o trigo do joio — e pior ainda quando o próprio filme te deixa com vontade de arrancar os olhos (literalmente, no caso de alguns terrorzes underground).

E você? Topa ser alvo do próximo filme-polêmica ou prefere seu cinema com pipoca e zero desconforto? A discussão — assim como as cenas mais marcantes — fica aí, latejando...