
Não é todo dia que um projeto cultural arranca elogios de quem entende do riscado. E quando o elogio vem de um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras (ABL), a coisa fica séria — ou melhor, literariamente séria.
Em um papo que misturava saudosismo e visão de futuro, o fundador da ABL soltou a frase que está dando o que falar: "Machado de Assis estaria orgulhoso". O motivo? O projeto Carcere, que vem revolucionando a cena cultural brasileira com uma abordagem que, digamos, o Bruxo do Cosme Velho aprovaria de olhos fechados.
Um encontro entre séculos
Quem conhece a obra machadiana sabe: o autor tinha um talento ímpar para esmiuçar a alma humana. E parece que o Carcere — sem querer fazer comparações descabidas — pegou o bonde dessa tradição literária e deu um twist contemporâneo.
"Não se trata apenas de manter viva a chama da literatura", refletiu o acadêmico, enquanto ajustava os óculos num gesto que lembrava os velhos tempos da ABL. "É sobre reinventar como contamos nossas histórias, mantendo aquela pitada de ironia fina que Machado dominava como ninguém."
O que faz o Carcere especial?
- Uma abordagem que mistura tradição e inovação — como um sarau do século XIX com tecnologia do XXI
- Iniciativas que democratizam o acesso à literatura de qualidade
- Um olhar afiado para as contradições da sociedade brasileira (alô, Machado!)
E aqui vai um detalhe curioso: o projeto tem conseguido o que muitos consideravam impossível — fazer os jovens se interessarem por literatura clássica sem torcerem o nariz. Quem diria, hein?
O legado que permanece
O fundador da ABL não poupou elogios: "Machado não era só um escritor, era um visionário". E pelo visto, essa visão continua inspirando projetos que, como o Carcere, ousam pensar a cultura brasileira para além dos lugares-comuns.
Numa época em que a atenção é disputada a tapa por redes sociais e algoritmos, ver um projeto literário conquistar espaço e reconhecimento é, no mínimo, refrescante. Ou como diria o próprio Machado: "Há coisas que melhor se dizem calando" — mas essa história vale a pena ser contada.