
Numa dessas ações que aquecem o coração, Franca virou palco de uma verdadeira corrente do bem. Dez toneladas — sim, você leu direito — de alimentos começaram a ser distribuídas para entidades que fazem a diferença no cotidiano de quem mais precisa.
Não foi um daqueles projetos que ficam só no papel. De repente, caminhões cheios de mantimentos chegaram como um alívio para instituições que vivem no limite. "É como se tivéssemos ganhado na loteria", confessou uma voluntária, enquanto organizava pacotes de arroz que pareciam não acabar nunca.
Como funciona essa máquina de solidariedade?
O programa — que já deveria ter placa na entrada da cidade escrito "Aqui a fome não passa" — seleciona cuidadosamente onde cada quilo vai parar. E não é só jogar comida num saco e pronto. Tem critério, tem planejamento, tem aquela atenção que faz você perceber que não é caridade, é compromisso.
- Cestas básicas montadas como quem monta um quebra-cabeça da dignidade
- Produtos perecíveis que chegam na hora certa, fresquinhos
- Um sistema de distribuição que parece orquestra — cada um na sua posição, todos tocando a mesma música
E o melhor? Isso não é episódico. A promessa é que essa corrente não se rompa, com novas remessas chegando periodicamente. Quem depende desses alimentos pode, finalmente, respirar aliviado.
O impacto que não cabe em números
Se você acha que 10 toneladas é só um número, experimente ver o brilho nos olhos de quem recebe. São histórias que não cabem em planilhas: a avó que agora pode fazer almoço pros netos, o abrigo que não precisa mais racionar comida, o projeto social que consegue atender mais gente.
Franca, cidade que já é exemplo em tantas coisas, mostra mais uma vez como se faz solidariedade de verdade. Não aquela de foto pra rede social, mas a que transforma vidas de forma concreta. E o melhor? Tudo indica que isso é só o começo.