Comunidade se une e investe R$ 200 mil para asfaltar rua em Mosqueiro, Belém
Comunidade asfalta rua em Mosqueiro com R$ 200 mil

Em um exemplo inspirador de cidadania ativa, moradores do bairro da Baía do Sol, na ilha de Mosqueiro, em Belém, tomaram nas próprias mãos a solução para um problema que afetava seu dia a dia há anos: a falta de asfalto em uma via local.

A situação precária da rua, que se tornava intransitável durante o período chuvoso, motivou a comunidade a se organizar e arcar com os custos de uma obra que a prefeitura não executava. O resultado foi a pavimentação de um trecho de 200 metros, concluída recentemente após investimento conjunto de quase R$ 200 mil.

Como a comunidade se organizou

A iniciativa partiu dos próprios residentes, que se cansaram de esperar pelo poder público. Eles criaram uma associação de moradores e estabeleceram cotas para custear a obra:

  • Reuniões periódicas para planejamento
  • Arrecadação de recursos entre os moradores
  • Contratação de empresa especializada
  • Acompanhamento diário dos trabalhos

Benefícios do asfaltamento

A obra trouxe melhorias significativas para a qualidade de vida no bairro:

  1. Mobilidade urbana: Fim dos problemas de tráfego nos dias de chuva
  2. Segurança: Redução de acidentes e melhor acesso para veículos de emergência
  3. Valorização imobiliária: A região ganhou mais atratividade
  4. Saúde pública: Diminuição da poeira e da lama

"A gente via que não adiantava mais esperar. A rua estava muito ruim, com buracos, e quando chovia ficava impossível passar. Decidimos fazer por conta própria", relatou um dos moradores envolvidos na iniciativa.

Investimento coletivo

O valor total de R$ 199 mil foi dividido entre os proprietários de imóveis do trecho beneficiado. Cada família contribuiu conforme suas possibilidades, demonstrando que quando há vontade e organização, a comunidade pode resolver seus próprios problemas.

O caso serve de exemplo para outras localidades que enfrentam situações semelhantes, mostrando que a união dos moradores pode ser mais eficiente que a espera por intervenções públicas que demoram a chegar.