
Pois é, o mundo dos superlativos acaba de dar uma guinada e tanto. Aquele nome que a gente já quase decorou como sinônimo de riqueza absoluta, Elon Musk, não é mais o dono do título. Sim, meus caros, o posto de homem mais rico do planeta tem um novo inquilino — e a história por trás disso é, no mínimo, saborosa.
Quem levou a taça? Bernard Arnault. O nome pode não ser tão estampado em foguetes e redes sociais quanto o do sul-africano, mas a fortuna do francês, dono do império de luxo LVMH, disparou de uma forma que deixou todo mundo de queixo caído. A valorização das ações do grupo — que abarca marcas como Louis Vuitton, Dior e Tiffany — foi o turbo que ele precisava.
Não foi um rompante qualquer, foi um trabalho de formiga (se é que podemos chamar uma empresa de quase 70 anos de formiga). Enquanto Musk via a Tesla enfrentar altos e baixos no mercado volátil, a LVMH seguiu numa elegante e constante escalada. O luxo, ao que parece, está mais imune às turbulências do que imaginávamos.
Os números por trás da troca de guarda
Os bilhões, claro, são de tirar o fôlego. Arnault e família agora ostentam uma fortuna estimada em nada menos que US$ 207,8 bilhões. Musk? Ficou pra trás com uns «míseros» US$ 204,5 bilhões. A diferença pode parecer pequena perto do todo, mas em se tratando de bilionários, é o suficiente para causar um terremoto no ranking.
E olha, o que mais chama a atenção nessa história toda não é só a troca no topo, mas a natureza desse capital. De um lado, a inovação disruptiva, os carros elétricos, os foguetes, o Twitter — tudo muito 21º século. Do outro, bolsas, perfumes, champanhe… produtos de desejo que reinam há décadas, quiçá séculos. Será que o «novo» e o «tradicional» estão mais próximos do que pensamos?
Isso me faz pensar: será que essa flutuação é um sinal dos tempos? Um indicador de que a economia global está mesmo num momento de virada? Ou foi apenas um dia ruim para Musk e um dia excepcional para Arnault? A verdade é que esse cabo de guerra bilionário provavelmente ainda vai render muitas reviravoltas.
Uma coisa é certa: o título de homem mais rico do mundo parece estar cada vez mais disputado. E, convenhamos, assistir a essa batalha de titãs — cada um com sua estratégia absolutamente distinta — é melhor que muito filme por aí. Fica a dica para ficar de olho no próximo boletim da Forbes. Algo me diz que a gangorra ainda vai balançar muito.