
Quem diria que o Superman trocaria sua capa vermelha por um discurso conservador? Dean Cain, o ator que deu vida ao icônico herói nos anos 90, acaba de fazer uma jogada política que deixou fãs de queixo caído.
Numa reviravolta digna de roteiro hollywoodiano, o astro — hoje com 59 anos — revelou ter se cadastrado formalmente como apoiador da cruzada anti-imigração de Donald Trump. "A fronteira virou um circo sem dono", disparou Cain em entrevista, com aquela franqueza típica de quem já enfrentou kryptonitas fictícios e agora encara polêmicas reais.
De Metrópolis para o ringue político
O que pouca gente sabe: essa não é a primeira investida do ex-ator no tabuleiro da direita americana. Nos últimos anos, ele vem:
- Criticando publicamente políticas migratórias "ingênuas"
- Defendendo muros físicos e burocráticos
- Comparando a situação atual com "um episódio ruim de Superamigos"
Mas calma lá — antes que alguém pense que Clark Kent virou extremista da noite pro dia. Cain insiste que sua posição vem de "preocupações legítimas com segurança nacional". Será? Analistas apontam que o discurso do ator ecoa quase que nota por nota o manual trumpista.
Celebridades na trincheira ideológica
Não é novidade que estrelas do entretenimento mergulham de cabeça em causas políticas. Só que desta vez, o fenômeno ganha contornos peculiares:
- O timing — a menos de 3 meses das eleições americanas
- O simbolismo — um ícone pop "do bem" abraçando medidas controversas
- A reação dos fãs — dividida entre apoio e decepção
Nas redes sociais, o burburinho não para. De um lado, conservadores comemoram "mais uma adesão de peso". Do outro, progressistas lembram que o Superman original era, literalmente, um imigrante. Ironia ou sincronicidade? Você decide.
Enquanto isso, Trump — sempre ágil em capitalizar apoios famosos — já repostou a notícia com um "Dean Cain é 10x mais heroico que aqueles atores wokes de Hollywood". E assim, mais um capítulo da politização das celebridades se escreve, misturando cultura pop e ideologia numa receita que, convenhamos, nem Christopher Nolan conseguiria prever.