O cantor de funk MC Poze do Rodo entrou com um pedido de habeas corpus após sua prisão no Rio de Janeiro, no último sábado (1º). Em sua defesa, o artista alega sofrer perseguição cultural e afirma que sua detenção foi arbitrária.
Segundo a defesa, a prisão foi motivada por preconceito contra o gênero musical funk e sua origem periférica. O advogado do artista argumenta que não há provas concretas que justifiquem a detenção e que o caso reflete uma criminalização da cultura das favelas.
O funkeiro foi detido durante uma operação policial na Zona Oeste do Rio. As autoridades alegam que ele estava em um local associado ao tráfico de drogas, mas a defesa nega qualquer envolvimento do artista com atividades ilícitas.
O caso reacende o debate sobre a estigmatização do funk e de seus artistas. Movimentos culturais e defensores de direitos humanos têm se manifestado em apoio a MC Poze, destacando a importância de separar a arte da criminalidade.
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro ainda não se pronunciou sobre o pedido de liberdade do artista. Enquanto isso, fãs e colegas de profissão organizam campanhas nas redes sociais com a hashtag #LiberdadePoze.
