Grupo de teatro de BH conquista o mundo e agora encanta Divinópolis com espetáculo imperdível
Grupo teatral de BH desembarca em Divinópolis após turnê mundial

Quem diria que aquela trupe de artistas que começou ensaiando num porão da Savassi hoje coleciona passaportes carimbados e plateias extasiadas? O grupo teatral "Entre Cortinas e Utopias" — sim, o nome já entrega a veia contestadora — acaba de desembarcar em Divinópolis depois de uma maratona cultural que faria qualquer um pedir licença.

Da garagem para o mundo

Começou como brincadeira de faculdade em 2015. Nove anos depois, já passaram por cidades tão distintas quanto:

  • Berlim (onde quase foram expulsos por uma cena "muito realista" com salsichas)
  • Tóquio (o público chorou mesmo sem entender português)
  • Buenos Aires (onde um crítico famoso chamou o espetáculo de "Brecht com feijão tropeiro")

E não foi só no exterior — cruzaram o Brasil de Norte a Sul, levando peças que misturam (prepare o coração):

  1. Técnicas circenses malucas
  2. Crítica social afiada como faca de açougueiro
  3. Uma pitada generosa do humor mineiro que só quem é daqui entende

O que esperar em Divinópolis?

O espetáculo "O Baile dos Quase Lá" — que estreou ano passado em Lisboa — chega ao Teatro Municipal com:

  • 3 atores que trocam de personagem mais rápido que camaleão em loja de tecidos
  • Figurinos feitos com materiais reciclados (sim, aquela capa é saco de cimento transformado)
  • Uma trilha sonora ao vivo que vai do clássico ao funk, sem pedir licença

"A gente não faz teatro bonitinho pra decorar sala", avisa a diretora Mariana Fonseca, enquanto arruma um adereço que parece suspeitosamente com uma panela de pressão. "Mas garantimos que ninguém sai do espetáculo do mesmo jeito que entrou."

Serviço imperdível

Únicas apresentações:

  • Dias 15 e 16 de agosto
  • No Teatro Municipal (Rua São Paulo, 232)
  • Ingressos a R$ 30 (meia) e R$ 60 (inteira)

Dica quente: na sexta tem debate com o elenco depois da peça — e sim, eles adoram polêmica. Melhor chegar cedo porque, convenhamos, cultura de qualidade em cidade do interior é igual ônibus: quando aparece, lota rápido.