
Era uma vez um prédio que viu Joinville crescer — e agora, finalmente, vai poder contar essa história para as próximas gerações. Um aporte financeiro de tirar o chapéu, na casa dos milhões, chegou para salvar essa joia arquitetônica que teima em resistir ao tempo.
Não é todo dia que a gente vê um investimento desses em cultura, né? A verba — que mais parece um prêmio de loteria — vai bancar desde o telhado até os pisos originais da construção. Os detalhes? Madeiras de lei, vitrais que parecem pinturas e aquelas esculturas que fazem qualquer um parar pra fotografar.
O que muda na prática
Pensa num trabalho de formiguinha com orçamento de elefante:
- Restauro das fachadas que são praticamente um museu a céu aberto
- Modernização elétrica e hidráulica (sem estragar o charme vintage, claro)
- Acessibilidade — porque memória histórica tem que ser para todos
Os mestres de obra já estão com os olhos brilhando. "É como devolver a juventude pra sua avó favorita", brinca um dos arquitetos responsáveis, enquanto ajusta os óculos para examinar um detalhe da ornamentação.
Por que isso importa?
Joinville não é só a cidade das bicicletas e da Oktoberfest. Esse edifício — que prefiro não nomear pra não estragar a surpresa — guarda segredos desde os tempos em que o café era a moeda forte do país. Quando as obras terminarem, promete virar ponto obrigatório no roteiro de quem quer entender a alma catarinense.
Ah, e tem um detalhe saboroso: parte do dinheiro veio de uma parceria público-privada que deu certo. Sim, você leu direito — essas histórias raras de parcerias que não terminam em pizza.
Enquanto os andaimes ainda não ocupam o cenário, os moradores mais antigos já começam a contar causos do prédio. "Lá se vão 100 anos de festas, reuniões importantes e até uns amores secretos", diz Dona Marta, 82, que jurou ser a primeira na fila da reinauguração.