
Imagine passar 40 anos preso e, quando finalmente ganha liberdade, simplesmente... some. Foi exatamente o que aconteceu com uma tartaruga marinha que virou notícia na Bahia. O animal, que havia sido cuidadosamente reintroduzido ao seu habitat natural, desapareceu sem deixar vestígios — e o caso está deixando especialistas de cabelo em pé.
Uma vida inteira em tanques
Quatro décadas. Quase meio século. Tempo suficiente para um bebê virar avô, mas que essa tartaruga — cuja espécie nem foi divulgada — passou entre quatro paredes de cimento. Criada em cativeiro desde filhote, ela era praticamente uma "celebridade" no centro de reabilitação onde vivia. Até que, no último mês, veio a soltura.
"Achamos que seria emocionante vê-la nadando livre", contou um biólogo que preferiu não se identificar. Só que a história tomou um rumo inesperado.
O sumiço que ninguém entende
Equipada com um rastreador — tecnologia que custou uma pequena fortuna —, a tartaruga deveria ser monitorada por meses. Mas o sinal... puf! Sumiu menos de 48 horas depois da soltura, perto da Praia do Forte. E aí? Cadê o bicho?
- Teoria 1: O equipamento falhou (mas especialistas garantem que a chance é mínima)
- Teoria 2: Ela foi capturada (quem faria isso, e por quê?)
- Teoria 3: Simplesmente decidiu "vazar" para bem longe (tartarugas têm seus mistérios)
Moradores da região estão divididos. "Parece enredo de novela", brincou Dona Maria, 62 anos, enquanto limpava redes de pesca. Já os cientistas não estão achando graça: "Perdemos uma chance única de estudar a readaptação", lamentou uma pesquisadora do ICMBio.
E agora?
Buscas aéreas? Inúteis. Mergulhadores? Nada. Até barco de pescadores foi mobilizado — zero resultados. O caso lembra aqueles desaparecimentos inexplicáveis que viram lenda urbana. Será que um dia vamos saber a verdade?
Enquanto isso, o litoral baiano ganhou mais um mistério — e eu, particularmente, torço para que a "fujona" esteja só curtindo sua aposentadoria em algum recife secreto. Quem nunca quis sumir do mapa, né?