
Imagine a cena: um cavalo que não é só um animal, mas um verdadeiro anjo de quatro patas na vida de uma criança. Pois é, essa história tá dando o que falar em Itapetininga, no interior de São Paulo. O bichinho, que ajuda no tratamento de um garotinho autista, simplesmente sumiu do mapa — e agora a família tá desesperada atrás dele.
Não é exagero dizer que esse cavalo vale ouro. Pra família do pequeno — que prefere não se identificar —, ele é praticamente um membro da casa. "A gente tá revirando cada cantinho da cidade", conta a mãe, com a voz embargada. "Meu filho não entende o que aconteceu, só sabe que o amigo dele desapareceu."
Busca a todo vapor
Desde que o animal desapareceu, na última terça, a coisa virou um quebra-cabeça gigante:
- Voluntários vasculham estradas vicinais
- Cartazes colados em postes e comércios
- Até drones entraram na jogada
"Já olhamos todos os haras da região", diz um vizinho que tá ajudando nas buscas. "O negócio tá feio — esse cavalo não é qualquer um, ele tem um trabalho lindo com crianças especiais."
Terapia que faz diferença
Quem nunca viu de perto não faz ideia do estrago que um sumiço desses pode causar. A equoterapia — esse troço chique que usa cavalos pra tratamento — virou a tábua de salvação do menino. "Antes ele nem olhava nos olhos", lembra a terapeuta. "Agora? O desenvolvimento foi impressionante."
E olha que interessante: o bicho sumiu justo quando a família tava planejando aumentar as sessões. Coincidência? A mãe acha que não. "Parece que alguém sabia do valor dele", suspeita.
Como ajudar
Se você tá pela região, fica ligado:
- O cavalo é marrom com uma estrela branca na testa
- Tem aproximadamente 1,60m de altura
- Sumiu perto do bairro Vila Rio Branco
Qualquer informação, mesmo que pareça boba, pode ser crucial. A família já registrou boletim de ocorrência, mas tá contando mesmo é com a solidariedade do povo. "Itapetininga sempre foi cidade de gente boa", diz o pai. "Acredito que vamos encontrar nosso amigo."
Enquanto isso, o menino segue perguntando pelo cavalo — e a família, com o coração na mão, tenta explicar o inexplicável. Difícil mesmo é não chorar junto.