
Numa tarde como outra qualquer, mas que acabou se tornando especial, uma arara-canindé foi encontrada em Barra Mansa, no sul do Rio de Janeiro. O animal, que chama atenção pela beleza de suas penas azuis e amarelas, estava em apuros — e a história poderia ter acabado mal se não fosse pela ação rápida de alguns moradores locais.
Segundo relatos, a ave estava desorientada, voando baixo e batendo em obstáculos. Quem viu, não pensou duas vezes: chamou os bombeiros e o pessoal do centro de reabilitação de animais silvestres. "Ela parecia exausta, talvez por ter voado muito longe ou por algum problema de saúde", contou um dos envolvidos no resgate, que preferiu não se identificar.
O que aconteceu depois do resgate?
Depois de capturada com cuidado — afinal, ninguém quer ver uma arara dessas se machucando ainda mais —, a canindé foi levada para um local seguro. Lá, passou por uma avaliação minuciosa. Os veterinários checaram desde as penas até o bico, sem esquecer das patas. Tudo para garantir que ela estava bem.
E sabe o que é mais curioso? Essas aves, que normalmente vivem em bandos, podem sofrer muito quando ficam sozinhas. É como se perdessem parte da identidade. Por isso, além dos cuidados físicos, os especialistas ficam de olho no comportamento delas. Afinal, saúde não é só corpo, é mente também.
E agora, qual o destino da arara?
Se tudo der certo — e torcemos para que sim —, a ideia é devolvê-la à natureza. Mas não é só soltar por aí, não. Tem todo um processo. Primeiro, ela precisa se recuperar totalmente. Depois, vem a fase de adaptação, onde aprende (ou reaprende) a viver livre. Só quando os especialistas tiverem certeza de que ela está pronta, é que virá a soltura.
Enquanto isso, a ave está recebendo alimentação balanceada e acompanhamento diário. Quem cuida dela diz que ela já está mais animada, o que é um ótimo sinal. Quem sabe, em breve, ela não esteja voando por aí, colorindo o céu de Barra Mansa com suas cores vibrantes?
Ah, e se você encontrar um animal silvestre em situação parecida, lembre-se: não tente ajudar sozinho. Chame os profissionais. Até porque, como diz o ditado, "de boas intenções, o inferno está cheio". Melhor deixar quem entende do assunto cuidar do assunto, não acha?