Jovem espancado por segurança fica 2 horas abandonado na calçada e morre em SP: a tragédia que choca o Brasil
Jovem espancado por segurança morre abandonado em SP

Uma cena de horror se desenrolou nas ruas de São Paulo na madrugada de domingo, resultando na morte trágica de um jovem de 22 anos após ser brutalmente agredido por seguranças e abandonado por horas sem qualquer assistência médica.

Duas horas de agonia na calçada

Testemunhas relataram à polícia que o jovem, identificado como Carlos Eduardo, foi espancado por seguranças na Rua Augusta, região central da capital paulista. O mais chocante: após a violência, ele ficou jogado na calçada por aproximadamente duas horas sem receber qualquer tipo de socorro.

"Ele estava caído, ensanguentado, e ninguém fazia nada. As pessoas passavam, olhavam, mas ninguém parava para ajudar", contou uma testemunha que preferiu não se identificar.

O socorro que chegou tarde

Quando finalmente o Samu foi acionado e chegou ao local, Carlos Eduardo já estava em estado gravíssimo. Os paramédicos tentaram reanimá-lo no local e durante o transporte para o Hospital das Clínicas, mas não houve tempo suficiente para reverter o quadro crítico.

O laudo preliminar do IML aponta que a morte foi causada por traumatismo craniano grave, compatível com as agressões sofridas. Especialistas consultados pelo Fantástico afirmam que o tempo de espera pela assistência médica pode ter sido determinante para o desfecho fatal.

Busca pelos responsáveis

A Polícia Civil já abriu inquérito para investigar o caso e busca identificar os seguranças envolvidos na agressão. As primeiras investigações indicam que o estabelecimento onde ocorreu a confusão inicial é um conhecido point da região.

Duas questões centrais guiam as investigações:

  • O que motivou a violência extrema por parte dos seguranças?
  • Por que a vítima ficou tanto tempo abandonada sem socorro?

Família exige justiça

Parentes de Carlos Eduardo se reuniram neste domingo (26) para velório do jovem. Eles descrevem Carlos como "uma pessoa tranquila, que gostava de música e estava começando a vida profissional".

"Queremos justiça. Não podemos aceitar que um jovem perca a vida dessa forma brutal e que os responsáveis fiquem impunes", declarou um tio da vítima.

O caso reacende o debate sobre a atuação de seguranças privados em estabelecimentos comerciais e a necessidade de melhor regulamentação da categoria. Também levanta questões sobre a eficiência do atendimento de emergência em uma das regiões mais movimentadas de São Paulo.