O coração de Tapiratiba parou por um instante nesta terça-feira (13). Um crime brutal — daqueles que deixam marcas profundas — tirou a vida de um homem diante dos olhos do próprio filho, uma criança de apenas três anos que mal consegue entender o mundo, quanto mais sua crueldade.
Segundo testemunhas, tudo aconteceu rápido demais. Um disparo certeiro na cabeça, o corpo desabando no chão, o choro desesperado do menino. Cenas que nenhuma família deveria viver, mas que, infelizmente, se repetem como um pesadelo em loop pelo Brasil afora.
Doação como último gesto de amor
Em meio ao caos emocional — porque como manter a sanidade depois de uma coisa dessas? — a família fez uma escolha que arranca lágrimas até dos mais durões. Os órgãos do homem serão doados. "Ele sempre foi generoso em vida", disse um parente com a voz embargada, "agora vai salvar outras pessoas mesmo depois de partir".
Os médicos do hospital onde ocorreu o procedimento falaram em "luz no meio da escuridão". Enquanto isso, na delegacia, os policiais trabalham contra o relógio — sabe como é, esses casos esfriam rápido demais.
O que se sabe até agora?
- O crime ocorreu por volta das 18h30 em uma rua residencial
- Não houve briga ou discussão aparente antes do disparo
- A polícia suspeita de execução, mas... será que foi mesmo?
- O menino não sofreu ferimentos físicos, mas o trauma? Ah, esse vai durar
A cidade, aquela pacata Tapiratiba que muitos nem sabem onde fica no mapa, agora vira mais um número nas estatísticas de violência que ninguém quer liderar. E o pior? Amanhã o jornal vai trazer outra manchete, e essa história vai escorrer pelos dedos da memória coletiva como areia fina.
Enquanto isso, em algum hospital do estado, alguém recebe um telefonema que muda tudo. "Encontramos um coração para seu filho". A vida dando voltas estranhas, não é mesmo?
