
A Justiça do Acre decretou prisão preventiva contra o homem suspeito de cometer feminicídio contra Elizete Alves da Silva, de 34 anos. O crime chocou a comunidade de Rio Branco e acendeu o alerta sobre a violência doméstica no estado.
Detalhes do caso que comoveu o Acre
Elizete foi encontrada sem vida dentro de sua própria residência, localizada no bairro Esperança, região periférica da capital acreana. As investigações apontam que a vítima foi brutalmente assassinada, com indícios de que conhecia o agressor.
"Trata-se de um caso emblemático de violência de gênero, onde todas as evidências levam à caracterização de feminicídio", afirmou representante do Ministério Público do Acre.
Prisão preventiva como medida de garantia
A decisão judicial pela prisão preventiva do suspeito foi baseada em:
- Risco à ordem pública
- Garantia da investigação policial
- Periculosidade do acusado
- Gravidade das evidências contra o suspeito
Violência doméstica em números no Acre
O caso de Elizete se soma a triste estatística de violência contra mulheres no estado. Dados recentes mostram que o Acre registra índices preocupantes de feminicídio, colocando o estado entre os que mais necessitam de políticas públicas de proteção à mulher.
"Cada caso como este nos lembra da urgência em combater a violência doméstica", destacou uma representante de organizações de defesa dos direitos das mulheres.
O que diz a lei sobre feminicídio
O feminicídio é considerado crime hediondo no Brasil desde 2015, com penas que podem variar de 12 a 30 anos de prisão. A legislação caracteriza como feminicídio o assassinato de mulheres em contextos de violência doméstica, discriminação de gênero ou menosprezo à condição feminina.
O caso continua sob investigação da Polícia Civil do Acre, que trabalha para consolidar as provas contra o suspeito, que agora responde ao processo sob prisão.