A Polícia Militar efetuou a prisão em flagrante de um jovem de 19 anos, suspeito de cometer graves agressões contra uma adolescente de 16 anos e sua própria filha, uma bebê de apenas quatro meses de vida. O episódio de violência doméstica aconteceu na tarde de segunda-feira (22), no Parque São Francisco, em Itatiba, interior de São Paulo.
Detalhes das agressões
De acordo com o boletim de ocorrência, o suspeito iniciou as agressões contra a adolescente, com quem mantinha um relacionamento amoroso. A motivação, segundo as investigações iniciais, estaria relacionada a drogas. A jovem relatou à polícia que foi atingida por socos e chutes na região da cabeça durante a discussão.
O cenário se tornou ainda mais chocante quando o homem voltou sua fúria contra a filha do casal. Ele desferiu um soco na cama onde a bebê de quatro meses estava deitada, atingindo a recém-nascida na cabeça. A violência contra a criança, indefesa, agravou consideravelmente a natureza do crime.
Artefatos encontrados e confissão
Durante a ação no local, os policiais encontraram e apreenderam dois itens considerados preocupantes na residência do casal: uma espada japonesa e um simulacro de revólver. Os objetos foram levados para a delegacia como parte dos procedimentos do caso.
Diante das autoridades, o homem de 19 anos não apenas confessou as agressões, como também detalhou os motivos. Ele admitiu ter batido na adolescente por causa da briga e ter feito ameaças de morte contra ela. Segundo a versão do próprio suspeito, a jovem o teria repreendido por ter gasto todo o dinheiro disponível com drogas.
Enquadramento legal e andamento do caso
O criminoso foi conduzido à delegacia e o caso foi registrado oficialmente sob os crimes de violência doméstica e ameaça. A prisão foi caracterizada como em flagrante delito, o que acelera os trâmites judiciais iniciais.
A Polícia Civil de Itatiba agora prossegue com as investigações para apurar todos os detalhes e circunstâncias do ocorrido. As vítimas, a adolescente e a bebê, devem receber o acompanhamento e suporte necessários previstos em lei para situações de violência familiar.
