Um cenário preocupante se desenha na Paraíba quando o assunto é violência contra mulheres. Nos primeiros nove meses de 2025, o estado já contabiliza 24 casos de feminicídio, conforme dados oficiais divulgados recentemente.
Números que assustam
A estatística revela uma média alarmante de quase três assassinatos de mulheres por mês, todos classificados como feminicídio - quando a vítima é morta simplesmente por ser mulher. Os dados mostram que a violência de gênero continua sendo um problema grave e urgente no estado.
Perfil das vítimas
A maioria esmagadora desses crimes ocorre no ambiente doméstico, frequentemente praticado por parceiros ou ex-parceiros das vítimas. Essa realidade destaca a necessidade de políticas públicas eficazes de proteção à mulher e combate à violência familiar.
Comparativo com anos anteriores
Os números de 2025 mantêm o estado em um patamar preocupante quando comparado com períodos anteriores. A persistência desses casos indica que as medidas atuais ainda são insuficientes para conter a onda de violência contra as mulheres paraibanas.
O que dizem as autoridades
Especialistas em segurança pública e defensores dos direitos das mulheres alertam que esses números representam apenas a ponta do iceberg. Muitos casos de violência doméstica sequer são denunciados, e outros tantos não chegam a ser classificados como feminicídio, apesar de terem essa natureza.
Caminhos para mudança
Entre as soluções apontadas por organizações de defesa dos direitos das mulheres estão:
- Fortalecimento da rede de proteção à mulher
- Capacitação de profissionais para identificar situações de risco
- Campanhas educativas de conscientização
- Agilização das medidas protetivas
- Investimento em abrigos para mulheres em situação de risco
Os 24 casos registrados até setembro de 2025 representam mais do que números - são vidas interrompidas, famílias destruídas e um alerta para que a sociedade paraibana enfrente com seriedade essa triste realidade.