Jovem é assassinada pelo ex em Goiânia, mesmo com medida protetiva ativa: a tragédia que expõe falhas no sistema
Jovem com medida protetiva é morta pelo ex em Goiás

Uma tragédia anunciada abala Goiás nesta terça-feira (22). Uma jovem de 24 anos foi brutalmente assassinada pelo ex-companheiro dentro de um condomínio residencial em Goiânia, mesmo possuindo uma medida protetiva em vigor contra o agressor.

O crime ocorreu por volta das 7h da manhã, transformando um dia comum em uma cena de horror. Segundo informações do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), a vítima mantinha proteção judicial contra o ex-namorado, que foi flagrantemente desrespeitada de forma fatal.

Os detalhes do crime

O agressor, identificado como Wanderson Lopes de Oliveira, de 25 anos, invadiu a residência da ex-companheira e cometeu o feminicídio com múltiplos golpes de faca. A violência do ataque foi tão extrema que a jovem não resistiu aos ferimentos.

O que mais choca neste caso:

  • A vítima seguia todos os trâmites legais de proteção
  • O crime ocorreu em área residencial supostamente segura
  • O agressor agiu com extrema violência e premeditação

Falha no sistema de proteção

Este caso levanta questionamentos urgentes sobre a efetividade das medidas protetivas no Brasil. Como um homem com restrição judicial conseguiu se aproximar e cometer um crime tão brutal contra uma mulher que estava sob proteção legal?

"A existência da medida protetiva demonstra que a vítima já identificava o risco e buscou ajuda do sistema judiciário", analisa especialista em violência doméstica.

Reação imediata das autoridades

Após o crime, o agressor foi preso em flagrante pela Polícia Militar. Ele agora responde por feminicídio e descumprimento de medida protetiva, crimes que podem levar a penas severas conforme a legislação brasileira.

O caso já está sendo tratado como prioridade pelo Tribunal de Justiça de Goiás, que emitiu nota reforçando o compromisso com o combate à violência doméstica e a proteção das mulheres goianas.

Esta tragédia serve como um alerta sombrio sobre a necessidade de mecanismos mais eficazes de proteção às mulheres em situação de risco e a urgência de políticas públicas que realmente previnam essas mortes evitáveis.