Era pra ser mais uma noite qualquer na Zona Sudeste de Teresina, mas o que aconteceu num apartamento discreto da região virou pesadelo. Um homem — cujo nome a gente ainda não pode revelar — transformou uma discussão banal em cena de horror. Canivete na mão, raiva no olhar. A ex-companheira, que nem tempo teve de reagir, tombou com múltiplos golpes.
Segundo fontes do caso, o cara já tinha histórico de ameaças. "Ele sempre foi controlador, mas ninguém imaginava que fosse capaz disso", contou uma vizinha que pediu pra não ser identificada. O apartamento, agora isolado com aquela fita amarela que a gente conhece dos filmes, virou prova material de um crime que deixou até os investigadores de cabelo em pé.
O que se sabe até agora:
- A vítima tinha medida protetiva — que, infelizmente, não foi suficiente
- O acusado foi preso em flagrante, com as roupas ainda manchadas de sangue
- Moradores relatam gritos assustadores antes do silêncio mortal
O delegado responsável pelo caso — um cara que já viu de tudo nessa vida — confessou que o estado do corpo o chocou. "Dá pra ver que foi ódio puro, infelizmente". Enquanto isso, no fórum da capital, o Ministério Público já prepara o processo. Se condenado, o acusado pode pegar até 30 anos. Mas será que cadeia resolve? Essa é a pergunta que fica na cabeça de quem acompanha casos assim.
No prédio onde tudo aconteceu, o clima é de luto e medo. "A gente nunca acha que vai ser aqui, né? Até o dia em que é", desabafou outro morador. Enquanto a Justiça segue seu curso — lento, como sempre —, o que resta é aquele questionamento: quantas mulheres ainda vão morrer antes da violência doméstica virar prioridade de verdade?
