Tragédia no Amazonas: Homem é linchado e queimado após assassinar companheira e esfaquear enteada
Homem é queimado vivo após matar companheira no AM

O Amazonas foi palco de uma cena dantesca neste fim de semana. Tudo começou com uma discussão doméstica — daquelas que infelizmente terminam em tragédia — e terminou com um espetáculo de barbárie que deixou até os policiais mais experientes de cabelo em pé.

Segundo testemunhas, o indivíduo — cujo nome a polícia prefere não divulgar ainda — teria perdido completamente a cabeça durante uma briga com a companheira. Num acesso de fúria que desafia a compreensão humana, desferiu golpes de faca contra a mulher até ceifar sua vida. A enteada, que tentou intervir, também foi atingida e ficou gravemente ferida.

A fúria popular

Quando a notícia se espalhou pela comunidade, foi como jogar gasolina numa fogueira já acesa. Os vizinhos, tomados por uma mistura de indignação e sede de justiça imediata, cercaram o agressor antes que a polícia pudesse chegar.

"Ele tentou fugir, mas não tinha para onde correr", contou um morador que preferiu não se identificar. "A gente já estava cansado de ver essas coisas acontecerem e nada ser feito."

O que se seguiu foi um daqueles episódios que parecem saídos de um filme de terror: o homem foi espancado e, em seguida, queimado vivo por uma multidão enfurecida. As chamas consumiram mais do que um corpo — consumiram também qualquer resquício de civilidade naquela cena.

As consequências

A enteada ferida foi levada às pressas para o hospital. Os médicos dizem que ela está estável, mas o trauma psicológico? Esse vai durar muito mais que os pontos e as cicatrizes físicas.

Enquanto isso, a polícia tenta reconstruir os fatos com o pouco que sobrou. Afinal, como investigar um crime quando o principal suspeito foi reduzido a cinzas pela fúria popular? O caso levanta debates espinhosos sobre justiça comunitária versus Estado de Direito.

Um delegado envolvido nas investigações, que pediu para não ser identificado, comentou: "É um daqueles casos onde todo mundo errou — o agressor primeiro, a população depois. Só as vítimas que não tinham culpa de nada."