O silêncio da noite no Guarujá foi quebrado por gritos de socorro. Por volta das 23h desta quarta (7), um homem — cujo nome a polícia ainda não divulgou — decidiu que seus punhos falariam mais alto que a razão. A vítima? Sua própria companheira.
Segundo relatos dos vizinhos, o barulho de corpos sendo arrastados e xingamentos guturais durou quase meia hora. "Parecia um filme de terror", contou uma moradora que preferiu não se identificar — o medo, afinal, ainda latejava nas paredes do prédio.
A chegada da PM
Quando os PMs chegaram, a cena era digna de pesadelo: a mulher, com hematomas visíveis e roupas rasgadas, tremia no canto da sala. O agressor, suando adrenalina e raiva, ainda berrava impropérios quando foi imobilizado.
- Flagrante imediato: Não houve tempo para histórias mal contadas. As marcas no corpo dela contavam tudo.
- Procedimento padrão: Ele foi levado algemado, mas reclamou mais da "incomodação" do que do arrependimento.
Curioso (ou revoltante) como casos assim se repetem. Só neste ano, o 180 — canal de denúncias — já registrou 12 ocorrências similares no litoral paulista. E olhe que estamos em agosto.
E agora?
A vítima recusou atendimento médico no local — quem sabe por vergonha, ou talvez por achar que "não foi nada demais". Psicólogos alertam: essa normalização do absurdo é parte do problema.
Ele, é claro, vai responder por lesão corporal. Mas a verdadeira sentença já foi dada pelos vizinhos: o julgamento moral nas redes sociais começou antes mesmo da audiência.
