
Era para ser mais uma tarde comum em uma cidade pacata do interior mineiro. Mas o que aconteceu naquele dia vai ficar marcado na memória dos moradores — e principalmente na daquele menino de apenas 4 anos que viu tudo. A mãe dele, uma mulher de 32 anos, foi brutalmente assassinada pelo ex-companheiro com nada menos que 11 facadas. Na frente da criança.
Segundo as primeiras informações — e aqui a gente até hesita em escrever, de tão absurdo que é — o cara simplesmente invadiu a casa dela por volta das 15h. Nada de conversa, nada de aviso. Já chegou atacando. E o pior? O filho do casal estava ali, vendo cada golpe.
O que se sabe até agora
A polícia ainda está colhendo detalhes, mas algumas coisas já estão claras:
- O crime aconteceu em São João del-Rei, cidade histórica que nunca imaginaria ter uma cena dessas
- O assassino fugiu, mas foi preso horas depois — e olha que surpresa, tentando se esconder na casa de um parente
- A vítima já tinha registro de ameaças contra o ex, mas... adivinha? As medidas protetivas não foram suficientes
E agora? Agora resta saber como uma criança de 4 anos vai superar o trauma de ver a própria mãe sendo morta. Porque convenhamos, não é só de prisão que esse caso precisa — é de um acompanhamento psicológico urgente para esse menino.
Números que doem
Enquanto escrevo isso, não dá pra não pensar: quantos casos iguais a esse já aconteceram só esse ano? Minas Gerais, que sempre foi terra de gente acolhedora, tá virando palco de uma violência que envergonha. E o pior — na maioria das vezes, a gente sabe quem vai morrer antes mesmo de acontecer. São sempre as mesmas histórias, os mesmos sinais ignorados.
O delegado responsável pelo caso — que pediu pra não ser identificado — soltou uma frase que resume tudo: "Quando a gente vê a ficha desse homem, percebe que o crime poderia ter sido evitado. Mas ninguém fez o suficiente". E agora? Agora é tarde demais para ela, mas será que pode servir de alerta para outras mulheres?