
Um caso que chocou as redes sociais e levantou alerta sobre os perigos do mundo digital: o youtuber conhecido como Capitão Hunter foi preso nesta terça-feira (22) em São Paulo, acusado de cometer estupro de vulnerável. A investigação revelou uma estratégia perturbadora utilizada pelo influenciador para atrair suas vítimas.
Método cruel de aliciamento
De acordo com a delegada responsável pelo caso, o acusado oferecia cartas Pokémon e pelúcias para conquistar a confiança de crianças e adolescentes. Esses itens colecionáveis, extremamente populares entre o público jovem, serviam como isca para aproximação inicial.
"Ele se utilizava desses artigos para ganhar a simpatia das crianças, criando uma relação de confiança antes de cometer os crimes", explicou a autoridade policial durante coletiva de imprensa.
Operação policial e prisão
A prisão do youtuber ocorreu através de mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça. O influenciador, que mantinha um canal no YouTube com conteúdo voltado para o público infanto-juvenil, agora responde por crimes considerados hediondos pela legislação brasileira.
Investigação em andamento
As investigações começaram após denúncias anônimas que chegaram à delegacia. Os policiais colheram depoimentos e reuniram provas digitais que corroboram as acusações. Entre as evidências coletadas estão:
- Mensagens trocadas com menores nas redes sociais
- Registros de encontros marcados sob pretexto de presentear com colecionáveis
- Testemunhos das vítimas e familiares
Alerta para pais e responsáveis
O caso serve como um importante alerta sobre a supervisão parental no ambiente digital. Especialistas em segurança na internet recomendam:
- Monitorar as interações online de crianças e adolescentes
- Orientar sobre os perigos de contato com desconhecidos
- Estabelecer diálogo aberto sobre segurança na internet
- Ficar atento a presentes ou vantagens oferecidas por terceiros
O youtuber permanece à disposição da Justiça enquanto novas investigações são conduzidas para identificar possíveis outras vítimas. O caso reforça a necessidade de maior fiscalização sobre criadores de conteúdo que interagem com público menor de idade.