Crianças tinham medo de ir à creche: polícia descobre professora agredindo alunos de 3 anos no Paraná
Professora agredia alunos de 3 anos em creche do PR

Um caso de violência contra crianças pequenas está chocando a comunidade de Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná. Após mães perceberem que seus filhos demonstravam medo anormal de ir à creche, uma investigação policial revelou que uma professora agredia alunos de apenas 3 anos de idade.

O alerta das mães

O caso começou a ser descoberto quando familiares das crianças matriculadas no Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) notaram mudanças comportamentais significativas nos pequenos. Segundo relatos, as crianças apresentavam:

  • Choro excessivo ao chegar na creche
  • Resistência incomum para frequentar as aulas
  • Comportamento retraído e ansioso
  • Medo específico da professora

Investigação revela agressões sistemáticas

Preocupadas com a situação, as famílias levaram suas suspeitas à polícia. De acordo com o delegado responsável pelo caso, as investigações confirmaram que a educadora praticava agressões físicas e psicológicas contra as crianças.

"As investigações apontaram que a professora realmente agredia os alunos. As crianças tinham apenas 3 anos de idade, uma fase crucial para o desenvolvimento emocional", afirmou o delegado em entrevista.

Impacto nas crianças e famílias

O caso expõe a vulnerabilidade de crianças em fase de desenvolvimento e levanta questões importantes sobre a supervisão em instituições de educação infantil. Especialistas em desenvolvimento infantil alertam que:

  1. Traumas nessa idade podem ter consequências duradouras
  2. É fundamental que pais observem mudanças comportamentais
  3. Instituições educacionais precisam de fiscalização rigorosa

Medidas tomadas

Diante das evidências, a professora foi afastada das atividades e o caso segue sob investigação das autoridades. A Secretaria Municipal de Educação de Ponta Grossa se manifestou sobre o ocorrido, garantindo que medidas administrativas estão sendo tomadas.

O caso serve como alerta para a importância da comunicação entre família e escola, e da necessidade de observação atenta ao comportamento das crianças, especialmente quando elas ainda não conseguem verbalizar completamente suas experiências.