Idosos Amarrados em Asilos: Donadora se Cala na Polícia, Vítimas Serão Ouvidas
Idosos amarrados em asilos: donadora se cala na polícia

Um caso que está revoltando a opinião pública no interior de São Paulo ganhou novos capítulos nesta quinta-feira. A proprietária de uma rede de asilos, acusada de manter idosos amarrados em suas instalações, optou pelo silêncio total durante depoimento na delegacia.

Silêncio que Fala Mais que Palavras

A empresária, responsável por estabelecimentos que deveriam zelar pelo bem-estar de pessoas na terceira idade, preferiu não se manifestar quando questionada pelas autoridades. Seu advogado acompanhou todo o procedimento, enquanto as investigações seguem para desvendar a extensão dos maus-tratos.

Próximos Passos da Investigação

Segundo informações apuradas pela reportagem, a Polícia Civil já traçou a estratégia para dar continuidade ao caso:

  • Oitiva das vítimas: Os idosos que supostamente sofreram os maus-tratos serão ouvidos com acompanhamento especializado
  • Perícia nos locais: Novas inspeções estão programadas nos asilos envolvidos
  • Busca por mais testemunhas: Funcionários e ex-funcionários serão localizados

Condições Chocantes nos Asilos

As denúncias que chegaram às autoridades descrevem um cenário de total desrespeito aos direitos humanos. Relatos indicam que os idosos eram submetidos a:

  1. Amarração em camas e cadeiras
  2. Falta de assistência médica adequada
  3. Condições de higiene precárias
  4. Isolamento social forçado

"É inaceitável que pessoas que dedicaram suas vidas à família e ao trabalho sejam tratadas dessa forma", declarou uma fonte próxima às investigações.

Responsabilidade e Justiça

O caso já mobiliza órgãos de proteção aos direitos do idoso e o Ministério Público. As penas para crimes dessa natureza podem chegar a 12 anos de prisão, dependendo da gravidade dos fatos comprovados.

Enquanto a proprietária se cala, as vítimas aguardam por justiça e a sociedade cobra respostas sobre como situações como essas ainda podem ocorrer em pleno século XXI.