Um caso que está revoltando a opinião pública no interior de São Paulo ganhou novos capítulos nesta quinta-feira. A proprietária de uma rede de asilos, acusada de manter idosos amarrados em suas instalações, optou pelo silêncio total durante depoimento na delegacia.
Silêncio que Fala Mais que Palavras
A empresária, responsável por estabelecimentos que deveriam zelar pelo bem-estar de pessoas na terceira idade, preferiu não se manifestar quando questionada pelas autoridades. Seu advogado acompanhou todo o procedimento, enquanto as investigações seguem para desvendar a extensão dos maus-tratos.
Próximos Passos da Investigação
Segundo informações apuradas pela reportagem, a Polícia Civil já traçou a estratégia para dar continuidade ao caso:
- Oitiva das vítimas: Os idosos que supostamente sofreram os maus-tratos serão ouvidos com acompanhamento especializado
- Perícia nos locais: Novas inspeções estão programadas nos asilos envolvidos
- Busca por mais testemunhas: Funcionários e ex-funcionários serão localizados
Condições Chocantes nos Asilos
As denúncias que chegaram às autoridades descrevem um cenário de total desrespeito aos direitos humanos. Relatos indicam que os idosos eram submetidos a:
- Amarração em camas e cadeiras
- Falta de assistência médica adequada
- Condições de higiene precárias
- Isolamento social forçado
"É inaceitável que pessoas que dedicaram suas vidas à família e ao trabalho sejam tratadas dessa forma", declarou uma fonte próxima às investigações.
Responsabilidade e Justiça
O caso já mobiliza órgãos de proteção aos direitos do idoso e o Ministério Público. As penas para crimes dessa natureza podem chegar a 12 anos de prisão, dependendo da gravidade dos fatos comprovados.
Enquanto a proprietária se cala, as vítimas aguardam por justiça e a sociedade cobra respostas sobre como situações como essas ainda podem ocorrer em pleno século XXI.