
Era uma daquelas histórias que, quando você ouve, parece saída de um roteiro de filme policial — só que, infelizmente, era real. Na região de Campos Gerais, no Paraná, um homem de 35 anos acabou algemado após a polícia descobrir que ele não apenas namorava uma garota de 13 anos, mas também morava com ela. Sim, você leu certo: treze anos.
O caso veio à tona depois que vizinhos — aqueles heróis anônimos que às vezes salvam o dia — começaram a desconfiar da situação. Algo não batia. Uma adolescente, ainda com cara de criança, vivendo com um homem que poderia muito bem ser seu tio? Aí, meu amigo, o buraco é mais embaixo.
Como a polícia descobriu?
Foi aquela coisa meio clichê, mas que funciona: denúncia anônima. Alguém resolveu ligar para o disque-denúncia e soltou o verbo. Quando os agentes chegaram, encontraram os dois morando juntos, como se fosse a coisa mais normal do mundo. Só que não era. Nem de longe.
— A gente não esperava encontrar algo assim, mas quando viu, não teve dúvida — contou um dos policiais envolvidos, que preferiu não se identificar. — A menina estava claramente assustada, e ele tentou inventar uma história furada sobre serem "primos".
O que diz a lei?
Pra quem não sabe, no Brasil, relacionamento com menor de 14 anos é crime, ponto final. Não importa se a família "deixou", se a menina "consentiu" — a lei é clara: é estupro de vulnerável. E olha que, nesse caso, ainda tinha o agravante da coabitação. Ou seja, o sujeito não só se envolveu com uma criança, como decidiu montar um "lar" com ela. Assustador, não?
Ah, e detalhe: o cara já tinha passagem pela polícia por outro crime sexual. Coincidência? Acho que não.
E agora?
O indivíduo foi levado para a cadeia e deve responder pelo crime. Já a adolescente foi encaminhada para o Conselho Tutelar — esperamos que ela receba todo o apoio necessário. Enquanto isso, a vizinhança não para de comentar:
- "Eu via ela andando de shorts curto, achava estranho..." — diz uma moradora.
- "Ele sempre foi meio esquisito, mas nunca imaginei que faria isso" — comenta outro.
E aí, o que você acha? Até onde vai a responsabilidade da comunidade em casos assim? Deixa nos comentários — ou melhor, não, porque isso aqui não é rede social. Mas reflita, pelo menos.