A Polícia Civil de Itapetininga, no interior de São Paulo, determinou o arquivamento do inquérito que investigava a morte de uma adolescente de 17 anos, ocorrida em abril deste ano. A jovem faleceu após sofrer um sangramento durante uma relação sexual.
Detalhes do Caso que Chocou a Região
O caso, que comoveu a cidade de Itapetininga, aconteceu no dia 13 de abril. Segundo as investigações, a adolescente estava em uma relação sexual consensual quando começou a sangrar abundantemente. Ela foi socorrida e levada ao Hospital Regional, mas não resistiu aos ferimentos.
O laudo do Instituto Médico Legal confirmou que a morte foi causada por "hemorragia decorrente de rotura de seio venoso durante ato sexual". Os peritos explicaram que se trata de uma lesão rara nos vasos sanguíneos da região pélvica.
Decisão da Polícia Civil
Delegado Marcelo Aparecido Sala, responsável pelo caso, afirmou que não foram encontradas evidências de crime ou qualquer irregularidade na conduta do parceiro da vítima. Todas as testemunhas ouvidas durante as investigações confirmaram que a relação foi consensual.
"O inquérito foi arquivado porque ficou comprovado que se tratou de um evento fortuito e infeliz, sem qualquer dolo ou culpa por parte do envolvido", explicou o delegado em entrevista.
Alerta sobre Saúde Íntima Feminina
O caso trouxe à tona a discussão sobre complicações raras em relações sexuais e a importância do acompanhamento médico regular. Especialistas em ginecologia alertam que:
- Sangramentos incomuns durante ou após relações sexuais merecem atenção médica
- Exames ginecológicos periódicos são fundamentais para prevenir complicações
- Comunicação aberta sobre saúde íntima pode salvar vidas
Comoção nas Redes Sociais
A tragédia gerou grande comoção nas redes sociais da região. Muitos moradores de Itapetininga manifestaram solidariedade à família da adolescente e destacaram a importância de se falar abertamente sobre saúde sexual.
O caso serve como um alerta trágico sobre complicações médicas raras que podem ocorrer durante relações íntimas, reforçando a necessidade de atenção aos sinais do corpo e busca imediata por assistência médica quando necessário.