Um caso de violência chocou os usuários do transporte público no Distrito Federal. Um motorista de ônibus foi filmado aplicando uma técnica de estrangulamento em um passageiro durante uma discussão dentro do veículo. As imagens, que se tornaram virais, mostram o momento em que o profissional segura o usuário pelo pescoço em pleno exercício de sua função.
Empresa condenada judicialmente
A Justiça do Distrito Federal não poupou críticas ao condenar a empresa de transporte responsável pelo motorista. A companhia foi obrigada a pagar R$ 15 mil a título de indenização por danos morais ao passageiro agredido. O valor considera a gravidade do ato e o constrangimento público sofrido pela vítima.
Os detalhes do incidente
O caso ocorreu durante uma viagem normal de ônibus, quando uma discussão entre motorista e passageiro escalou para a agressão física. Testemunhas registraram o momento em que o profissional, utilizando uma técnica conhecida como mata-leão, imobilizou o usuário pelo pescoço.
O vídeo, que circulou amplamente nas redes sociais, gerou revolta na população e levou o caso aos tribunais. Na decisão, o juiz destacou que a empresa é responsável civilmente pelos atos de seus funcionários durante o horário de trabalho.
Falta de treinamento e preparo
O processo judicial revelou falhas graves no treinamento dos profissionais da empresa. A defesa do passageiro argumentou, com sucesso, que a companhia não preparou adequadamente seu funcionário para lidar com situações de conflito, resultando no uso desproporcional da força.
Especialistas em transporte público alertam que casos como este destacam a necessidade de melhor capacitação dos profissionais que lidam diretamente com o público, especialmente em situações de estresse e conflito.
Impacto na confiança do usuário
Incidentes violentos como este afetam diretamente a confiança da população no transporte público. Muitos passageiros relataram sentir-se inseguros após a divulgação do caso, questionando as medidas de proteção disponíveis durante as viagens.
A decisão judicial serve como alerta para outras empresas do setor, reforçando a responsabilidade das companhias pela segurança e integridade física de seus passageiros.