Um grave erro em um reconhecimento fotográfico levou à prisão injusta de uma mulher acusada de participar em um roubo a uma farmácia no Rio de Janeiro. A polícia já admitiu o equívoco, mas a defesa ainda luta pela liberdade imediata da detida.
O Caso: Como Tudo Aconteceu
Segundo informações apuradas, o incidente ocorreu durante a investigação de um assalto a uma farmácia. A polícia utilizou um álbum de fotografias para que as vítimas identificassem os suspeitos. Uma das vítimas apontou a imagem da mulher, que foi imediatamente presa preventivamente.
O problema: A Defensoria Pública rapidamente identificou inconsistências no caso. A defesa argumenta que a prisão foi baseada exclusivamente neste reconhecimento, sem qualquer outra prova concreta que ligasse a mulher ao crime.
Admissão do Erro e Pedido de Liberdade
Em uma reviravolta significativa, a própria polícia admitiu que houve um "equívoco" no processo de reconhecimento. A Defensoria Pública, representando a mulher, já ingressou com um pedido de liberdade junto ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ).
O pedido é fundamentado na falta de justificativa para a manutenção da prisão preventiva, especialmente após o reconhecimento da falha no principal – e supostamente único – elemento de acusação.
Falha no Sistema em Evidência
Este caso joga luz sobre um problema recorrente no sistema de justiça criminal: a confiabilidade de identificações por fotografias. Especialistas alertam que este método, quando não acompanhado de outras evidências, é passível de erros e pode levar a condenações injustas.
A Defensoria Pública ressaltou a "flagrante ilegalidade" da prisão, destacando o quanto um simples erro pode custar a liberdade de um inocente. A expectativa é que a Justiça conceda o pedido de liberdade o mais rápido possível para reparar o dano causado.