
Um escândalo envolvendo dois altos oficiais de segurança pública está agitando Goiás. Um coronel da Polícia Militar e um delegado civil travaram uma verdadeira guerra virtual nas redes sociais, trocando acusações graves que resultaram no afastamento imediato de ambos dos cargos.
O Início do Conflito
A crise começou quando o coronel Marcelo Casado, comandante do Comando de Policiamento da Capital (CPC), e o delegado Gustavo César, titular da 1ª Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos (DRRFV), iniciaram uma série de ataques mútuos através de publicações nas redes sociais.
As Acusações que Chocaram
As acusações foram se intensificando rapidamente. O delegado Gustavo César afirmou que o coronel Casado teria cometido crime de responsabilidade durante uma operação policial. Em resposta, o coronel contra-atacou, acusando o delegado de conduta inadequada e questionando sua atuação profissional.
Medida Imediata: Afastamento
Diante da gravidade das acusações e do constrangimento público, a Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO) agiu rapidamente. Ambos os oficiais foram afastados preventivamente de suas funções enquanto as investigações sobre o caso estão em andamento.
Substitutos Já Nomeados
Enquanto aguardam o desfecho das apurações, já foram definidos os substitutos temporários. O tenente-coronel Márcio Fernandes assumiu interinamente o Comando do CPC, enquanto o delegado Leonardo Silva ficou responsável pela delegacia especializada em roubos e furtos de veículos.
O Que Diz a Lei
Especialistas em direito administrativo destacam que servidores públicos, especialmente aqueles em posições de comando, devem manter conduta exemplar tanto no ambiente físico quanto virtual. A troca de acusações públicas entre autoridades configura grave quebra de decoro funcional.
O caso serve como alerta sobre os riscos do uso inadequado das redes sociais por autoridades públicas e demonstra como conflitos internos podem se tornar casos de interesse público, afetando a imagem das instituições de segurança.