Agência de Viagens em SP Deixa Rastro de Prejuízo: Clientes Perdem R$ 3 Milhões com Fechamento Brusco
Agência some com R$ 3 mi em SP: clientes prejudicados

Uma agência de viagens que operava em São Carlos, no interior de São Paulo, fechou as portas repentinamente e deixou um rastro de prejuízos que já soma impressionantes R$ 3 milhões. Centenas de clientes se viram sem os pacotes turísticos que já haviam pago integralmente, em um caso que vem mobilizando as autoridades de proteção ao consumidor.

O Sumiço que Deixou Centenas na Mão

Os problemas começaram quando clientes perceberam que a agência havia fechado sem qualquer aviso prévio. "Comprei uma viagem para a Europa com minha família e quando fui verificar os detalhes, encontrei o estabelecimento fechado", relatou uma das vítimas ao G1.

As investigações apontam que a empresa continuou vendendo pacotes mesmo sabendo que não honraria os compromissos. Muitos consumidores haviam feito pagamentos diretamente à agência, sem intermediários financeiros que poderiam garantir reembolsos.

Números que Assustam

  • Valor total do prejuízo: R$ 3 milhões
  • Número de clientes afetados: Centenas
  • Localização: São Carlos, interior de São Paulo
  • Situação atual: Empresa completamente fechada

O que Fazer Quando a Agência Some?

Especialistas em direito do consumidor orientam as vítimas a tomarem as seguintes medidas imediatas:

  1. Registrar boletim de ocorrência na delegacia mais próxima
  2. Procurar o Procon para formalizar a reclamação
  3. Reunir toda a documentação comprovando os pagamentos
  4. Buscar orientação jurídica para ações individuais ou coletivas

Como se Proteger na Hora de Contratar Viagens

Este caso serve de alerta para todos os consumidores. Para evitar cair em armadilhas similares, especialistas recomendam:

Prefira pagamentos com cartão de crédito, que oferecem mais possibilidades de chargeback em caso de problemas. Exija sempre nota fiscal e todos os comprovantes de pagamento. Verifique a reputação da empresa em sites de reclamação antes de fechar qualquer negócio.

O caso já está sendo acompanhado pelo Ministério Público e pode resultar em ações criminais por estelionato, além das ações cíveis por danos morais e materiais movidas pelos consumidores prejudicados.