A coisa aconteceu de repente, sabe como é? Um sábado comum que terminou em tragédia. Naquele 28 de setembro, um homem de 54 anos — que prefiro não nomear por respeito à família — bebeu algo que não devia. E o resultado foi fatal.
O caso tá sendo tratado como suspeitíssimo. Tudo indica que a bebida que ele consumiu estava adulterada com metanol. E olha, metanol não é brincadeira — é daqueles venenos que disfarçados de bebida podem matar rápido.
O que as autoridades descobriram
O Instituto Médico Legal (IML) já tá com o corpo e vai fazer a autópsia. Eles precisam confirmar se foi mesmo intoxicação por metanol, mas os sintomas batem direitinho. A Polícia Civil abriu inquérito e a Vigilância Sanitária municipal entrou no páreo também.
O que me preocupa — e deve preocupar todo mundo — é que isso pode não ser um caso isolado. Bebida adulterada circulando por aí é como uma roleta russa. Você nunca sabe quando vai pegar a bala.
Metanol: o perigo invisível
Pra quem não sabe, metanol é um álcool que não deveria estar em bebida de consumo. O corpo humano transforma essa substância em ácido fórmico, que é basicamente um veneno para o sistema nervoso. Os sintomas? Visão embaçada, dor de cabeça fortíssima, náuseas, vômito... e nos casos mais graves, coma e morte.
O pior é que muitas vezes a pessoa nem desconfia. A bebida parece normal, tem gosto parecido — mas esconde um risco mortal.
O que fazer em caso de suspeita?
- Procure ajuda médica imediatamente — intoxicação por metanol é emergência
- Guarde a embalagem da bebida suspeita, se possível
- Denuncie à Vigilância Sanitária se desconfiar de produtos adulterados
- Compre apenas em estabelecimentos confiáveis — evitar ambulantes sem procedência
A Secretaria Municipal de Saúde já foi notificada e deve soltar um comunicado em breve. Enquanto isso, a recomendação é ficar esperto. Muito esperto.
Esse caso em João Pessoa serve de alerta pra todo o estado — na verdade, pro país inteiro. Bebida adulterada mata, e mata rápido. E o pior: muitas vezes a vítima é alguém que só queria relaxar no fim de semana, sem imaginar o risco que corria.
Agora é torcer para que as investigações avancem rápido e identifiquem a origem desse produto perigoso. Antes que mais alguém seja vítima.
