
A Polícia Federal (PF) concluiu que há indícios de responsabilidade criminal do ex-presidente Jair Bolsonaro no caso da chamada Abin paralela. O esquema, que teria sido utilizado para monitorar adversários políticos e autoridades, está sob investigação há meses.
De acordo com relatórios da PF, Bolsonaro teria autorizado e supervisionado atividades ilegais dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Entre as irregularidades apontadas estão o uso de softwares de espionagem e a coleta de dados sem autorização judicial.
O que diz a investigação?
Os agentes encontraram documentos e mensagens que ligam Bolsonaro diretamente às operações suspeitas. A PF também identificou que o ex-presidente teria ignorado alertas sobre a ilegalidade das ações.
- Uso de sistemas de monitoramento sem fiscalização adequada
- Envolvimento de assessores próximos ao ex-presidente
- Possível obstrução de investigações anteriores
Próximos passos
O caso agora segue para o Ministério Público Federal (MPF), que decidirá se denuncia Bolsonaro à Justiça. Se confirmadas as acusações, o ex-presidente pode responder por crimes como abuso de poder e violação de sigilo funcional.
Enquanto isso, a defesa de Bolsonaro nega qualquer irregularidade e classifica a investigação como perseguição política.