Eis que o Ministério Público Federal resolveu meter a colher em mais uma questão espinhosa envolvendo a estatal Petrobras. Desta vez, o alvo é um contrato nada modesto – estamos falando de R$ 2,8 bilhões, gente – para a revitalização do Campo de Itapu, na Bacia de Santos.
A coisa começou a feder quando a Polícia Federal, sempre atenta, repassou ao MPF indícios bastante concretos de que algo cheirava mal nesse negócio todo. E não era peixe podre não: as suspeitas apontam para possível superfaturamento e até desvios de conduta por parte de servidores públicos.
Os Números que Não Fecham
O cerne da questão? A tal da "revisão de preços" do contrato. Imagina só: de repente, o valor inicial simplesmente disparou, atingindo aquela cifra astronômica que citei. Coincidência? O MPF duvida – e muito.
O inquérito foi instaurado no dia 10 de maio, mas só agora a informação veio a público. E olha, não é algo trivial: envolve a 13ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, que cuida justamente de questões patrimoniais da União. Ou seja, é coisa séria.
O Que Está Sendo Investigado
- Possíveis irregularidades no processo licitatório
- Indícios de superfaturamento nos valores contratados
- Conduta de servidores públicos envolvidos na operação
- Compatibilidade entre preços praticados e mercado
E tem mais: a investigação vai se debruçar sobre a atuação específica de funcionários da Petrobras que participaram dessa operação. A pergunta que não quer calar: será que alguém levou vantagem indevida nessa história?
O Campo de Itapu não é qualquer um não. Localizado num trecho estratégico da Bacia de Santos, é considerado uma das joias da coroa da Petrobras. Justamente por isso, qualquer suspeita sobre sua gestão preocupa – e muito.
Agora é esperar para ver no que vai dar essa investigação. O MPF promete apurar tudo com lupa, e a Petrobras, como sempre, diz que segue todos os protocolos. Mas você acredita em coincidências quando bilhões estão em jogo? Eu também não.
