Ex-diretora de presídio e detento foragido negociaram votos cativos por R$ 100 na Bahia
Ex-diretora e detento negociaram votos cativos por R$100

Um escândalo de corrupção chocou a Bahia nesta semana, após a descoberta de um esquema ilegal de compra de votos envolvendo uma ex-diretora de presídio e um detento foragido. Segundo investigações, os acusados negociaram votos cativos por apenas R$ 100 cada.

O caso veio à tona após denúncias anônimas que levaram a Polícia Civil a iniciar uma operação para desarticular o esquema. A ex-diretora, que não teve o nome divulgado, teria usado sua influência dentro do sistema prisional para coagir detentos e familiares a votarem em determinado candidato em troca de benefícios.

O detento foragido, identificado como um dos líderes da organização criminosa dentro do presídio, atuava como intermediário nas negociações. Ele já era procurado pela Justiça por outros crimes e agora responde também por esse novo delito.

As investigações apontam que o esquema funcionava há pelo menos seis meses, com transações sendo feitas em espécie e sem qualquer registro. A polícia ainda busca identificar outros envolvidos e quantos votos foram comprados nesse período.

O Ministério Público já anunciou que irá oferecer denúncia contra os envolvidos por crimes eleitorais e formação de organização criminosa. A pena pode chegar a 12 anos de prisão.

Esse caso reacende o debate sobre a segurança nos presídios brasileiros e a necessidade de maior fiscalização para evitar que criminosos continuem cometendo crimes mesmo atrás das grades.