
Carlos Bolsonaro, vereador do Rio de Janeiro e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi formalmente indiciado pelo suposto envolvimento no caso conhecido como "Abin Paralela". Segundo as investigações, ele teria participado de um esquema de espionagem ilegal durante o governo de seu pai.
Em resposta ao indiciamento, Carlos Bolsonaro classificou a ação como uma "perseguição política" e afirmou que não há provas concretas contra ele. "É mais um capítulo da guerra política que tentam travar contra minha família", declarou em suas redes sociais.
O que é a Abin Paralela?
A Abin Paralela refere-se a uma suposta estrutura clandestina dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que teria sido usada para monitorar ilegalmente autoridades políticas, juízes e jornalistas durante o governo Bolsonaro.
As investigações apontam que o esquema operava com recursos não oficiais e sem supervisão institucional, violando leis de privacidade e sigilo de dados.
Próximos passos do caso
Com o indiciamento, Carlos Bolsonaro passa a ser formalmente investigado pelo Ministério Público. Caso as acusações sejam comprovadas, ele poderá responder por crimes como:
- Formação de organização criminosa
- Violação de sigilo funcional
- Uso indevido de informações privilegiadas
Especialistas em direito apontam que o processo ainda deve levar meses para ser concluído, com possibilidade de novas delações e desdobramentos.