
Era uma noite como qualquer outra em Rio do Sul — pelo menos até a dupla decidir que seria uma boa ideia tentar o impossível. Dois indivíduos, cujos nomes ainda não foram divulgados, resolveram testar a sorte em um motel local. Spoiler: não deu certo.
Por volta das 23h30, os suspeitos — que pareciam ter assistido filmes demais — tentaram arrombar uma das unidades. O que eles não contavam? Que a polícia estava a apenas um passo atrás, literalmente. Um vizinho, mais atento que um gato faminto, ligou para o 190 assim que ouviu barulhos estranhos.
Ação rápida e desfecho inesperado
Quando os PMs chegaram, encontraram a cena mais cômica do dia: os dois ainda tentando forçar a fechadura, como se o tempo estivesse do lado deles. "Parecia aquela cena de filme ruim onde os bandidos esquecem como fugir", brincou um dos policiais, sob condição de anonimato.
Dados os devidos créditos, a dupla não resistiu à prisão — mas tentou argumentar que estavam apenas "procurando um amigo". Típico, não? Os objetos apreendidos incluíam uma ferramenta que, convenhamos, não era exatamente um abridor de cartas.
O que diz a lei
Flagrante é flagrante, e o artigo 155 do Código Penal não deixa margem para dúvidas. A dupla agora responde por tentativa de furto qualificado — e olha que a qualificadora nem precisou ser muito esforçada, já que o local era claramente habitado no momento.
Curiosamente, um dos detidos já tinha passagem pela polícia por delitos similares. "Alguns nunca aprendem", suspirou o delegado responsável pelo caso, enquanto preenchia a papelada que, convenhamos, deve estar ficando repetitiva.
O motel, por sua vez, segue funcionando normalmente — com um novo item no treinamento dos funcionários: "como identificar clientes que definitivamente não são clientes".