
O Paraná registrou seu primeiro óbito por intoxicação de metanol, um caso que acende o alerta sobre os perigos dessa substância altamente tóxica. A vítima, um homem de 45 anos, não resistiu aos efeitos da contaminação após consumir uma bebida adulterada.
Substância silenciosa e letal
O metanol, também conhecido como álcool metílico, é uma substância incolor e volátil que pode ser fatal mesmo em pequenas quantidades. Diferente do etanol (álcool comum), o metanol é metabolizado pelo organismo em compostos altamente tóxicos que atacam principalmente o sistema nervoso e os olhos.
Sintomas que exigem atenção imediata
Os primeiros sinais de intoxicação por metanol podem ser confundidos com embriaguez comum, mas evoluem rapidamente para:
- Náuseas e vômitos intensos
- Dores abdominais severas
- Visão turva ou embaçada
- Dificuldades respiratórias
- Convulsões e perda de consciência
Risco em bebidas artesanais
Especialistas alertam que o maior perigo está nas bebidas produzidas de forma clandestina, onde o controle de qualidade é inexistente. O metanol pode estar presente em:
- Cachaças e aguardentes caseiras
- Bebidas destiladas sem procedência
- Produtos com preços suspeitosamente baixos
- Bebidas sem selo de fiscalização
Importância do atendimento rápido
O tempo é crucial em casos de intoxicação por metanol. A demora no atendimento médico pode resultar em sequelas permanentes ou mesmo no óbito. Ao primeiro sinal de intoxicação, a recomendação é procurar imediatamente um serviço de saúde.
Prevenção é fundamental
Para evitar novos casos, as autoridades reforçam a importância de:
- Comprar bebidas apenas em estabelecimentos regulamentados
- Verificar a procedência dos produtos
- Desconfiar de preços muito abaixo do mercado
- Observar a presença do selo de fiscalização
Este caso no Paraná serve como um alerta importante sobre os riscos do consumo de bebidas sem procedência conhecida. A fiscalização e a conscientização da população são armas fundamentais na prevenção de novas tragédias.