Polícia desvenda 'floresta' de maconha em mansão milionária no Guarujá — veja os detalhes
Polícia acha plantação de maconha em mansão de luxo no Guarujá

Numa daquelas cenas que parecem saídas de filme — mas eram bem reais —, a Polícia Civil de São Paulo topou com um cenário inusitado durante uma operação no Guarujá. Imagina só: uma mansão de alto padrão, daquelas que fazem qualquer um babar, escondendo... uma plantação de maconha digna de fazenda clandestina.

O caso aconteceu nesta quarta-feira (7), e olha que história: os agentes, seguindo pistas de denúncias anônimas, bateram na porta de um imóvel no bairro Jardim Acapulco. Quando entraram, depararam-se com um verdadeiro "ecossistema" de drogas — plantas em vários estágios de crescimento, luzes artificiais, ventilação profissional... tudo muito bem montado, como se fosse uma estufa de alta tecnologia, só que ilegal.

Suspeito não teve tempo de reagir

O morador, um homem de 42 anos — que, diga-se de passagem, não esperava por aquela visita — foi pego de calças curtas (no sentido figurado mesmo). Ele tentou argumentar, mas diante das evidências, sobrou pouco a dizer. Foi levado pra delegacia sem direito a choro nem vela.

Detalhe curioso: a polícia encontrou mais de 100 pés da erva, alguns já prontos para colheita, outros ainda em fase de crescimento. Tinha de tudo um pouco — parecia até aquelas feiras orgânicas que viraram moda, só que com um produto bem menos legalizado.

Luxo e crime lado a lado

O que mais chocou os investigadores foi o contraste: uma casa avaliada em milhões, com móveis de designer e vista pro mar, abrigando um esquema que lembrava mais os morros cariocas do que o litoral paulista. "Isso mostra como o crime não escolhe classe social", comentou um dos delegados, enquanto vistoriava o local.

Entre os equipamentos apreendidos, itens que fariam qualquer produtor rural ter inveja: sistemas de irrigação automática, lâmpadas especiais para crescimento acelerado, medidores de umidade... Tudo muito high-tech para um negócio que, convenhamos, não é exatamente dentro da lei.

Agora, o suspeito responde por tráfico de drogas e cultivo ilegal. Se condenado, pode pegar até 15 anos de cana — ironia do destino pra quem plantava sua própria "floresta" particular.