Uma operação policial de grande porte resultou na desarticulação de uma quadrilha especializada em receptação de celulares roubados na região metropolitana de São Paulo. A ação, batizada de "Operação Fênix", mobilizou mais de 50 policiais civis e culminou na prisão de 12 suspeitos.
Esquema milionário desvendado
Investigadores descobriram que a organização criminosa atuava de forma profissional e estruturada, recebendo aparelhos celulares provenientes de roubos e furtos em toda a Grande São Paulo. O esquema movimentava valores milionários e contava com uma complexa rede de distribuição.
"Era uma verdadeira empresa do crime", revelou um delegado envolvido nas investigações. "Os celulares eram recebidos, recondicionados e depois revendidos como se fossem produtos legítimos."
Como funcionava o esquema
- Recepção de aparelhos roubados de toda a região metropolitana
- Recondicionamento e formatação para apagar rastros
- Falsificação de documentos e notas fiscais
- Revenda através de canais online e lojas físicas
Apreensões recordes
Durante as buscas realizadas em endereços ligados aos investigados, os policiais apreenderam:
- Mais de 3.000 aparelhos celulares de diversas marcas
- R$ 85.000 em dinheiro vivo
- Diversos equipamentos de recondicionamento
- Documentos falsos e notas fiscais adulteradas
- Computadores e celulares usados na gestão do esquema
"Esta é uma das maiores apreensões de celulares roubados dos últimos anos na capital paulista", comemorou o coordenador da operação.
Impacto na segurança pública
A desarticulação desta quadrilha representa um golpe significativo no crime organizado na região. Especialistas em segurança explicam que a receptação é um elemento crucial na cadeia do crime, pois dá valor econômico aos produtos roubados.
Sem receptadores, os roubos de celulares se tornam menos lucrativos, o que pode impactar diretamente na redução deste tipo de crime nas ruas de São Paulo.
Orientações à população
As autoridades alertam a população para:
- Evitar comprar celulares de procedência duvidosa
- Exigir nota fiscal original na hora da compra
- Verificar o IMEI do aparelho antes da aquisição
- Denunciar lojas e vendedores suspeitos
A operação continua em andamento, e os investigadores não descartam novas prisões nos próximos dias. Os presos serão indiciados por receptação qualificada, formação de quadrilha e falsificação de documentos.