Operação da Polícia Civil desmantela quadrilha especializada em receptação de celulares roubados em SP
Polícia desmantela quadrilha de celulares roubados em SP

Uma operação de combate ao crime organizado foi deflagrada pela Polícia Civil de São Paulo nesta terça-feira (4), com o objetivo de desarticular uma quadrilha especializada em receptação de celulares roubados na capital e região metropolitana.

Como a quadrilha operava

De acordo com as investigações, o grupo criminoso atuava de forma organizada comprando aparelhos celulares que haviam sido furtados ou roubados em toda a região metropolitana de São Paulo. Os investigadores identificaram que os receptadores adquiriam os produtos por valores significativamente abaixo do mercado.

"Eles compravam sabendo que eram produtos de origem ilícita e depois revendiam no mercado paralelo", explicou um delegado envolvido na operação.

Resultados da operação

Durante as buscas realizadas em endereços ligados aos investigados, a polícia conseguiu apreender:

  • 269 aparelhos celulares de diversas marcas e modelos
  • Aproximadamente R$ 25 mil em dinheiro
  • Documentos e outros materiais que auxiliarão nas investigações

Prisões e andamento do caso

A operação resultou na prisão de três integrantes da organização criminosa. Os detidos foram encaminhados ao sistema prisional e responderão pelos crimes de receptação qualificada e associação criminosa.

As investigações começaram há aproximadamente seis meses, quando a polícia identificou um padrão de comercialização de celulares com características de receptação em várias regiões da cidade.

Importância da operação

Esta ação representa um duro golpe no mercado ilegal de celulares na região metropolitana de São Paulo. A receptação é considerada um crime que alimenta outros delitos, pois cria um mercado consumidor para produtos roubados.

"Cada celular receptado significa uma vítima de furto ou roubo. Ao combater a receptação, estamos atacando a raiz do problema", destacou o delegado coordenador da operação.

As investigações continuam em andamento para identificar possíveis outros integrantes da organização e localizar mais pontos de venda de produtos ilícitos.