
Numa investida que ecoou pelas ruas de Petrolina, no sertão pernambucano, a Polícia Civil desferiu um golpe certeiro no crime organizado. Quatro indivíduos, supostamente envolvidos numa teia violenta que incluía homicídios e um esquema pesado de tráfico de entorpecentes, foram retirados de circulação.
Dois deles, veja só, foram algemados sob mandados de prisão preventiva — a justiça já tinha provas suficientes contra a dupla. Os outros dois, bem, caíram por prisão temporária, uma medida cautelar que permite mais tempo para a investigação prosseguir a fundo.
A operação, que não foi nada discreta, aconteceu nesta terça-feira (19) e mobilizou um aparato considerável. Os agentes não chegaram de mãos abanando; apreenderam um revólver calibre 38, municiado e pronto para o pior, além de uma porção de drogas que ia ser negociada como se fosse mercadoria comum. Um verdadeiro arsenal do caos.
E não pense que foi algo rápido ou simples. A investigação, capitaneada pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), vinha sendo costurada há semanas, quem sabe meses. Tudo começou com a apuração de um homicídio específico — aquele tipo de caso que parece frio à primeira vista, mas que vai revelando camadas de uma organização criminosa que age com frieza.
Os nomes dos presos? A polícia ainda segura essas cartas, mas adianta que todos têm passagens pela justiça. Não são novatos. A operação foi deflagrada depois que as peças do quebra-cabeça se encaixaram, mostrando a ligação deles não só com o assassinato investigado, mas com uma série de outros crimes na região.
Petrolina, uma cidade que vive entre o progresso e os desafios típicos do interior, respira um pouco mais aliviada. Mas é um alívio cauteloso, sabe como é? Essas operações são vitórias importantes, mas a sensação é que o jogo é longo. A população, claro, torce para que ações como essa se multipliquem.
Os quatro suspeitos agora estão à disposição da Justiça. E o DHPP, ah, o DHPP já deixou claro que as investigações não param por aí. É uma teia, lembra? E quando você puxa um fio, outros vêm à tona.